Apesar de muitas vezes ficarem em segundo plano para atletas masculinos, mulheres são maioria no esporte
Desde 1967, ano em que a americana Kathrine Switzer correu a Maratona de Boston disfarçada de homem, as mulheres não pararam de aderir ao movimento de saúde e qualidade de vida, através da caminhada e corrida. E esse crescimento é cada vez mais notável pelos quatro cantos do mundo.
No Brasil não poderia ser diferente: a corredora amadora e autora do blog RunJuRun, Juliana Falchetto, de Belo Horizonte, aponta este crescimento como algo viral. “As mulheres descobriram que correr não é tão difícil como parece. É uma atividade que, ao mesmo tempo em que estamos nos exercitando, nos sentimos pertencentes a um grupo”.
Segundo a autora, os treinos e provas se misturam com momentos de encontros, descontração e bate-papos, de modo que fazer amizade é inevitável: “Conheci muitas pessoas com a corrida e atualmente meus melhores amigos eu fiz correndo”, declara.
Em pesquisa divulgada em 2012, as mulheres atingiram 53% do público runner. Foto: Sergey Nivens/Fotolia
Em pesquisa divulgada em 2012, as mulheres atingiram 53% do público runner. Foto: Sergey Nivens/Fotolia
Esforços e resultados
Além de ajudar a manter a forma, a corrida também funciona como algo motivacional. Estabelecer metas até então inimagináveis e ver amigas ou mulheres próximas e ex-sedentárias completando corridas de cinco e dez quilômetros, é algo que faz muitas delas pensarem que também podem chegar lá.
Outro fator preponderante é a balança: é fato de que a atividade física é a melhor aliada para quem quer perder peso. Reduzir medidas, trocar hábitos ruins por saudáveis e quebrar recordes pode estar diretamente ligado à sensação de bem estar e satisfação, resultando em melhoras em outras áreas da vida.
Para o técnico e fundador da Corpore, Wanderlei Oliveira, a principal função do esporte é mostrar que elas também são capazes de quebrar suas próprias barreiras. “A corrida serve como algo estimulante para a vida. É uma equação fácil de resolver: você define os objetivos, no caminho vai vendo que com um pouco de esforço e dedicação os resultados começam a aparecer. Pronto, já ganhamos mais uma corredora, que provavelmente irá influenciar outras mulheres que convivem ao seu redor”.
Mitos e verdades
Existe também o mito de que correr envelhece, dá rugas e faz mal para a pele. Segundo o técnico, vale deixar claro que o excesso de atividades físicas não é algo tão saudável como se imagina. “Se esta atividade acontecer de forma moderada e sob orientação de um profissional, estes possíveis danos à saúde dificilmente serão causados”.
Dados oficiais de crescimento
As mulheres representam 53% dos corredores. O número foi apresentado no 19º Congresso Mundial da AIMS (Associação de Maratonas Internacionais e Corridas de Distância) em Praga, que aconteceu de 10 a 12 de maio , em 2012.
Confira o gráfico
Agora que você já viu que qualquer mulher pode se tornar uma corredora, e que para isto, basta apenas um par de tênis e acompanhamento profissional, acabaram as desculpas de que você não nasceu para isso. Comece devagar, respeitando seu ritmo e bons treinos!
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Matéria retirada do site Webrun
Por Rodrigo Cury
http://www.webrun.com.br/h/noticias/participacao-feminina-no-publico-runner-e-majoritaria-desde-2012-saiba-o-porque/15613