segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Arroz e feijão são uma combinação completa de proteínas vegetais

Em 2011, brasileiros consumiram mais de 12 milhões de toneladas dos dois.
Veja os benefícios do cereal e da leguminosa, os tipos e como prepará-los.


Quando você pensa em comida típica brasileira, lembra logo de quê? Provavelmente, do tradicional feijão com arroz. Só no ano passado, a população do país consumiu 3,5 milhões de toneladas de feijão e 8,7 milhões de toneladas de arroz.
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A receita remonta ao tempo dos índios, depois dos escravos e permanece em alta até hoje. Do ponto de vista nutricional, a combinação é completa e traz mais benefícios à saúde junta do que separada. Isso porque, quando a pessoa consome uma leguminosa como o feijão com um cereal, no caso o arroz, o organismo consegue fazer a digestão de todas as vitaminas e proteínas vegetais.
O arroz é rico em uma proteína chamada lisina, enquanto o feijão contém muita metionina. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), um prato de arroz com feijão garante a absorção de mais de 80% dessas proteínas. Além disso, o arroz oferece carboidratos, vitaminas e minerais, segundo o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Sônia Tucunduva.
Habitos saudaveis (Foto: Arte/G1)
O Ministério da Saúde sugere o seguinte consumo: uma parte de feijão para duas de arroz. Já a feijoada, com a inclusão de embutidos como linguiça, joelho e outras partes do porco, torna o prato pouco saudável.
Benefícios do arroz- É rico em vitaminas do complexo B
- Reduz o colesterol ruim
- Tem menos de 1% de gordura
- Faz bem ao coração e a outros músculos
- Melhora a pele, o sistema nervoso e o aparelho digestivo
- Contribui para o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas
- É bom para os olhos
Benefícios do feijão- É fonte de vitaminas B1, B2, B3 e B9
- É rico em proteínas e minerais (potássio, ferro, fósforo, cálcio, cobre, zinco e magnésio)
- Faz bem para o intestino
- Melhora o sistema nervoso
- Ajuda a crescer

Tipos de arroz

A dupla preferida dos brasileiros no dia a dia é o arroz polido, popularmente conhecido como branco, e o feijão carioca, com tom marrom claro e grãos menores.
O arroz branco perde vitaminas e minerais depois de descascado. Já o parboilizado, quando ainda está na casca, passa por um processo, sem agentes químicos, em que é imerso em água aquecida sob pressão e exposto ao vapor e à secagem. Desse procedimento, resulta um grão com mais nutrientes em relação ao arroz polido.
O arroz integral, por sua vez, não passa pela etapa de polimento, apenas a casca é retirada. Daí vem sua coloração mais escura, o gosto mais acentuado e a textura mais dura após o cozimento. O arroz integral é mais nutritivo que o tradicional, porque retém grande parte dos nutrientes que são eliminados no processo de polimento.
O arroz preto, cultivado na China há mais de 4 mil anos, é o mais rico em compostos benéficos à saúde, pois tem poder antioxidante, que previne o envelhecimento precoce. Contém 20% mais proteína e 30% mais fibra em relação ao arroz integral. Também tem menos gorduras e calorias.
Tipos de feijãoO feijão comum fornece, em cada 100 g, cerca de 350 calorias e até 24 gramas de proteínas. Diversas formas são cultivadas no mundo, mas poucos povos souberam tirar tanto proveito desse alimento como o brasileiro. A iguaria está presente na culinária de todos os estados, principalmente com o arroz, mas também com carnes, na forma de feijoada, sopas, caldos, baião de dois, acarajé, feijão tropeiro, dobradinha, salada, guisado, ensopado e tutu à mineira.
Feijão é o nome genérico para um grande grupo de plantas da família das leguminosas (Fabaceae), que tem como característica marcante a ocorrência do fruto do tipo legume, também conhecido como vagem. Nenhum feijão é melhor que outro e todos contêm ferro em proporções muito parecidas.
O feijão carioca é rico em proteína, zinco, ferro e cálcio, entre outros minerais. Tem esse nome porque suas listras lembram o calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro.
O feijão branco tem grãos grandes e, em sua composição, apresenta amido resistente, ideal para queimar gorduras. Já o preto ajuda a controlar o colesterol e a hipertensão arterial. É bastante consumido na Região Sul, no Espírito Santo e no Rio.
O feijão de corda, também conhecido como feijão-caupi ou fradinho, é fonte de proteína e energia, razão pela qual faz parte da dieta alimentar da população de muitos países subdesenvolvidos. O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores mundiais.
Dicas
1 - Coma arroz e feijão diariamente: Não há problema em consumi-lo no almoço e no jantar, mas preste atenção ao tamanho da porção. A fibra do arroz e a do feijão reduzem o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e obesidade, além de contribuir para um melhor funcionamento do intestino.
2 - Não precisa lavar o arroz antes do cozimento: Esse trabalho é dispensável, já que o alimento será cozido. Também é importante lembrar que o arroz não é um prato principal, mas um complemento.
3 - Deixe o feijão de molho: Antes de prepará-lo, deixe-o de molho para reduzir o tempo de cozimento e os compostos (taninos, fitatos e oligossacarídeos) que diminuem a capacidade de digestão de certos alimentos e causam gases intestinais. Jogue a água do feijão fora e lave-o novamente.
4 - Para os fãs de feijoada, substitua a carne de porco pela carne seca magra: Dessa forma, você vai evitar o excesso de gordura do alimento, sem perder o sabor.
Retirado de http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/04/arroz-e-feijao-sao-uma-combinacao-completa-de-proteinas-vegetais.html

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Refeição pode ter mais de um tipo de carboidrato

Nutricionista explica que o problema é comer uma quantidade acima da necessária
Helena Dias, do R7



Algumas dietas proíbem o consumo de mais de um tipo de carboidrato na mesma refeição, como, por exemplo, misturar arroz, macarrão e batata. A nutricionista Fernanda Salvador Alves, da Universidade Federal do Paraná, diz que o que deve ser evitado é comer uma quantidade acima da nossa necessidade. 

Getty Images

 - O corpo precisa de 400 gramas de carboidrato, em média. Se forem consumidos 800 gramas, os 400 gramas a mais vão ser estocados em forma de gordura pelo corpo.


A fórmula é simples e matemática. Se comermos 200 gramas de carboidrato proveniente de um alimento e 200 gramas proveniente de outro alimento, não iremos engordar.
- O arroz refinado, a batata e macarrão refinado, quando digeridos pelo corpo, são transformados na mesma coisa, então não faz diferença.
Uma boa dica é dar preferência a grãos integrais, pois são ricos em fibras e vitaminas. Além de ajudar a digerir melhor a refeição, dão maior sensação de saciedade.
Fernanda alerta sobre algumas armadilhas em restaurantes desses tipos.
- Você pode optar por uma batata assada ao invés de frita. Mas se a batata assada tiver recheio calórico (molhos de queijo, manteiga etc.), já vira uma opção a ser evitada.
Macarrão ao molho de quatro queijos tem uma quantidade de calorias e gordura bem maior do que um com molho ao sugo, por exemplo.
Para quem quer emagrecer, a dica é encher o prato de legumes e verduras

Retirado de http://entretenimento.r7.com/receitas-e-dietas/noticias/refeicao-pode-ter-mais-de-um-tipo-de-carboidrato-20100517.html 

Dois Tipos De Carboidratos Na Mesma Refeição Engorda: Verdade Ou Mentira?

Dois tipos de carboidratos na mesma refeição
É comum ouvirmos as pessoas dizerem: “Misturar dois tipos de carboidratos na mesma refeição engorda…”ou “Ou você come arroz, ou batata-doce, ou macarrão…”
Na verdade, apesar de pequenas diferenças, amido de batata, amido de farinha de trigo, amido de arroz… tudo é amido. Tudo no final vira glicose(!), que é extremamente importante e necessária para o organismo. Tem gente que pensa que isso é ruim, mas na verdade a glicose é combustível para o nosso corpo. Alguém aí já ouviu a expressão “saco vazio não para em pé”?
Essa glicose resultante da digestão do amido sempre tem 4 Kcal/ g. Ou seja: o que importa não é o fato de você misturar dois alimentos que são ricos em amido, mas sim o total de amido ingerido. É mais ou menos assim2 colheres de arroz ou 2 colheres de milho ou ainda 1 colher de arroz + 1 colher de milho farão o mesmo efeito.  É evidente que o modo de preparo, alimentos com altas concentrações de amido e os outros ingredientes no seu prato também mudam as calorias.
Mentira
Conclusão: misturar dois ou mais tipos de carboidrato não influenciam no valor calórico do prato, desde que o total de carboidrato ingerido seja o mesmo.
Retirado de: http://www.cookie.com.br/dois-tipos-carboidratos-refeicao/#.Vf1dWN9Viko