A reeducação alimentar é o caminho certo para quem quer perder peso de forma saudável. Entretanto, desenvolver este hábito, para muita gente, é complicado. “O que mais escuto é que o tempo é dedicado ao preparo dos alimentos e lanchinhos é muito grande”, explica o nutricionista esportivo Andre Pellegrini, do Instituto do Atleta (INA), em São Paulo. Conversamos com o especialista para ajudar você a mudar seus hábitos alimentares sem sofrimento.
“Este processo é como um treino: exige dedicação e 100% de comprometimento”, afirma. Segundo o nutricionista, a comida, geralmente, está associada a boas lembranças na infância e adolescência. “Quem nunca percebeu que muitos pais e avós dão ‘tranqueiras’ para as crianças quando elas se machucam ou até quando fazem birra na refeição?”, questiona. “Este comportamento, por exemplo, fera uma mudança na relação da pessoa com o alimento. A comida não-saudável fica associada ao prazer, ao carinho, o que marca a pessoa para o resto da vida.”
Nestes casos, a reeducação alimentar é quase considerada uma punição, pois acaba obrigando a pessoa a reduzir o consumo dos alimentos que lhe dá mais prazer.
Se você quer se reeducar, de vez, Pellegrini sugere que você enumere os pontos mais importantes para a sua mudança e, um a um, vá colocando em prática. “Além disso, é indispensável o comprometimento. Muitas vezes, estas mudanças são para a vida toda”, garante.
Nada de recorrer a dietas restritivas ou exageradas. “Elas tendem a privar a pessoa do prazer relacionado à alimentação. Logo, não educa ninguém”, diz.
A melhor maneira de dar um início à reeducação alimentar é com a ajuda de um nutricionista. “Este profissional saberá identificar os pontos necessários a serem alterados, auxiliará na criação de um cardápio de fácil execução (caso o cliente solicite) e preservará o prazer da alimentação.” Ou seja, você não precisará se privar de comer as coisas que gosta, mas precisará ingerir estas opções nas quantidades certas.
“Converse com pessoas que já tenham passado por um nutricionista. Converse também com as pessoas que convivem com você na hora das refeições, seja em casa ou no trabalho, para que entendam seus desejos e colaborem com as suas escolhas”, encerra Pellegrini.
Por: Olavo Guerra
Retirado de : http://www.suacorrida.com.br/alimentacao/reeducacao-alimentar-por-que-e-tao-dificil/
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