segunda-feira, 20 de outubro de 2014

EXERCITE-SE CONTRA A OSTEOPOROSE

Descubra aqui por que a prática de atividade física é fundamental para prevenir desgastes no tecido ósseo

Dia 20 de Outubro, Dia Mundial de Combate a Osteoporose

Osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição progressiva da densidade mineral óssea, o que aumenta a fragilidade, deixando o indivíduo mais sucessível ao risco de fraturas. Sua causa está relacionada a fatores genéticos e também ambientais, como a deficiência de estrógeno, a baixa ingestão de cálcio, a alteração da produção do paratormônio, a diminuição de vitamina D, o consumo exagerado de cafeína e tabaco e, principalmente, a inatividade física.
Alguns estudos estimam que a osteoporose acomete grande parte das mulheres brasileiras com mais de 50 anos. Apesar de também existir entre os homens, afeta principalmente as mulheres, em sua maioria no pós-menopausa, devido à queda dos níveis de estrogênio, o que causa uma diminuição da entrada de cálcio no osso.
Foto: Thinkstock.
A maior complicação da osteoporose consiste em fraturas, principalmente nas vértebras lombares, punho e colo do fêmur. Constata-se que metade das fraturas de fêmur por osteoporose evolui para incapacitação parcial ou total.
Exercício do bemA prática de atividade física, além de prevenir a perda de massa óssea, é fundamental na rotina de pessoas com osteoporose, uma vez que auxilia na diminuição da dor, melhora a força muscular, a mobilidade articular e a coordenação motora, além de corrigir a postura. Tais benefícios estão intimamente relacionados à vida cotidiana, auxiliando em uma melhor execução das tarefas do dia a dia.
Estudos apontam que indivíduos ativos e atletas apresentaram benefícios sobre a densidade do osso com a prática de exercício físico (STILLMAN et. al., 1986). As mulheres inativas diminuem a densidade mineral óssea no mesmo período de tempo em que as mulheres fisicamente ativas incrementam uma porcentagem de densidade óssea de 2 a 5% em média, conforme revisão de literatura (MATSUDO e MATSUDO, 1992).



Atividades envolvendo suporte de peso podem reduzir o risco de osteoporose nas mulheres, aumentando o pico de massa óssea (no início da idade adulta) ou minimizando a perda de massa óssea após a menopausa. As atividades com altas cargas de trabalho, como o treinamento de força, parecem ser o melhor estímulo para o incremento e/ou manutenção da densidade mineral óssea. Além disso, modalidades que trabalham o equilíbrio muscular podem reduzir o risco de fraturas por diminuir o risco de quedas.
Veja abaixo alguns pontos essenciais que devem ser considerados na hora de um programa de exercício voltado para a prevenção de osteoporose:
  • Dois elementos são essenciais para a prescrição de um treino que ajude na manutenção de tecido ósseo: exercícios de alta intensidade com peso progressivo e treinamento de equilíbrio (quando possível, com a adição de exercícios de impacto, como saltos).
  • O exercício de resistência progressivo é a prescrição com os melhores benefícios para a composição corporal, a função neuromuscular e a saúde do tecido ósseo.
  • A progressão contínua na carga do peso levantado, na dificuldade dos exercícios de equilíbrio e na altura do salto é o fator mais importante durante os treinos.
  • Incorporar curtas sessões de exercícios (vários minutos por dia) dentro da sua rotina pode ser melhor do que uma aula de 1 hora.
  • Embora a recomendação atual de atividade física para a saúde incentive a prática regular de atividade de 5 a 7 dias na semana, a prática de exercícios 3 dias na semana já é suficiente para a saúde do tecido ósseo e muscular.
  • Exemplos de treinos: realizar 50 saltos 3 a 6 dias por semana; fazer de 6 a 8 exercícios com peso 3 dias na semana, em 2 ou 3 séries de 8 a 10 repetições; realizar um exercício aeróbico que sustente o próprio peso corporal em sessões de 45 a 60 minutos, 3 dias na semana.
  • Os períodos de recuperação devem ser em torno de 10 a 14 segundos entre as repetições e de pelo menos 8 horas entre as sessões de exercício.

* Marcio Marega é fisioterapeuta e educador físico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Por: Marcio Marega* - São Paulo - 21/10/2013

domingo, 19 de outubro de 2014

Vale a pena contratar um Personal Trainer?

MATÉRIA PUBLICADA PELO SITE MAIS EQUILÍBRIO

Muitas pessoas desejam iniciar uma atividade física, mas não gostam ou não têm tempo para frequentar uma academia. E de repente começam a fazer exercícios sozinhos, em casa, na sala de ginástica do prédio ou no clube. Mais uma vez, surgem empecilhos como a preguiça e a falta de conhecimento. 



Nesses casos, o personal trainer pode ser a solução

Lembrando que contratar um treinador pessoal não é barato. Apesar disso, se 
você tiver disciplina, seguir à risca as orientações do professor e, principalmente, não faltar às aulas, terá, com certeza, ótimos resultados. Assim, a motivação, o acompanhamento (visando segurança e eficiência), treinos personalizados (adequados a cada aluno), horários compatíveis com a sua rotina e a possibilidade de fazer aulas em casa, são as grandes vantagens de contratar um personal trainer.



140528_PersonalO seu treinador deverá fazer uma avaliação física ou encaminhar o aluno para fazer os exames e testes, antes de iniciar as atividades. A partir dos resultados, será montado um programa de exercícios com base no nível de condicionamento e objetivos do aluno, levando em conta os equipamentos disponíveis.

Deverão ser feitas, no mínimo, duas aulas por semana (com o treinador) e ainda um complemento como caminhadas, por exemplo, mais 3x na semana, somando 
5x por semana de exercícios.



O personal trainer mudará o seu treino sempre que achar necessário (geralmente a cada dois meses) de forma progressiva.



Dicas

  • Contratar um personal trainer é tão importante quanto escolher um médico ou dentista;
  • O profissional deve ser formado em Educação Física e ter registro no Conselho Regional de Educação Física (CREF);
  • Deve haver uma boa sintonia e simpatia entre o aluno e o professor;
  • Procure conseguir referências antes de iniciar os treinos;

  • Procure redigir um contrato de prestação de serviços, definindo preço, local, duração e freqüência das aulas;
Quanto mais profissional for o relacionamento, melhor. Muitos vips têm este acompanhamento, mas mesmo os mortais podem ter os mimos de um personal.

Matéria publicada pelo site Mais Equilíbrio 

Precisando de um Personal Trainer ?

Fernando Moura 
Personal Trainer 

Treinamento personalizado de acordo com os seus objetivos :
-  Emagrecimento;
-  Hipertrofia;
-  Definição Muscular ;
-  Saúde, qualidade de vida;
-  Corrida de Rua;
-  Musculação;
-  Treinamento Funcional;


Treine no parque, em sua residência, academia !

Maiores informações acesse: www.debemcomavidaassessoria.com.br
Email: debemcomavidaassesssoriaesportiva@ig.com.br



sábado, 11 de outubro de 2014

Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

Emagrecer nunca é fácil, mas não impossível; no Dia Nacional de Combate à Obesidade, veja como combater a obesidade

11 de outubro é Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A data havia sido criada, há dez anos, pela Federação Latino-Americana de Obesidade, porém reconhecida, em 1999, pelo Governo Federal e instituída no Brasil, na época, com o nome de Dia Nacional de Combate à Obesidade. 

Getty Images
Obesidade aumenta chance de desenvolver 15 tipos de câncer
É fato: o Brasil está engordando. Mais de 50% da população está em sobrepeso ou obesa, e o impacto desse ganho de peso reflete na saúde em geral, causando problemas que poderiam ser evitáveis. Entre eles estão os eventos cardiovasculares, como infarto e AVC, bem como diabetes e câncer. Sabe-se hoje que o excesso de gordura corporal está ligado ao aparecimento de 15 tipos de câncer em diferentes partes do corpo. Mas como se prevenir?
O ideal, segundo o endocrinologista Bruno Zilberstein, do Hospital Samaritano, é que a prevenção comece ainda na infância, porque é nessa fase que se formam as células que armazenam gorduras. “Essas células já formadas não desaparecem nunca, apenas ‘murcham’ quando a pessoa emagrece”, explica. Logo, uma criança magra tem menos propensão a virar um adulto obeso.
O sedentarismo também contribuiu para o aumento do peso do brasileiro. “Cada vez mais se vê pessoas sentadas o dia todo dentro de escritórios, com controle remotos, telefones sem fio, celulares, tudo o que diminui a capacidade de fazer atividade física, seja da mais simples às mais complexas”, explica o endocrinologista Bruno Halpern, coordenador do Centro de Controle de Peso do Hospital 9 de Julho.
Além disso, cita Halpern, há outras coisas que podem estar envolvidas, mas não há evidências concretas ainda. “Sugere-se que a flora bacteriana intestinal é diferente em indivíduos magros e obesos, o que poderia propiciar o ganho de peso”, conta. Além disso, o médico explica que o excesso de luz noturna pode prejudicar e fazer com que a pessoa engorde.“Quem trabalha à noite ganha mais peso”.
Ele também comenta sobre a poluição e os disruptores endócrinos –elementos presentes nos plásticos, que soltam substâncias que podem levar ao ganho de peso. Por fim, há o estresse da vida moderna. Dormir mal faz com que a pessoa sinta mais fome, elevando o número diário de calorias ingeridas.
Para quem está com o IMC indicando obesidade, veja as alternativas existentes que ajudam a reduzir a gordura corporal:
Cirurgia bariátrica: é indicada para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 e, no caso de quem tenha alguma doença associada à obesidade, IMC acima de 35, explica o endocrinologista do Hospital 9 de Julho.

“Pode ser artrose, dor no joelho, apneia do sono, glicemia em jejum alterada, colesterol, mas que tenha tentado tratamento clínico por dois anos”, detalha ele. A cirurgia, como explica Zilberstein, do Hospital Samaritano, reduz o tubo digestivo, fazendo com que a pessoa coma menos.
Balão intragástrico: é indicado como coadjuvante de um tratamento para perda de peso. “Em vez de operar o paciente, você coloca o balão no estômago por endoscopia, porque ele ocupa o estômago traz satisfação rápida com pouca comida”, explica o endocrinologista do Hospital Samaritano. O balão pode permanecer no estômago durante seis meses, depois é retirado por endoscopia também, em uma forma sempre não invasiva. É necessário saber, no entanto, que a saciedade vai embora assim que o balão é retirado. Portanto, é preciso ter uma boa reeducação alimentar nesse período, e, se o problema for compulsão alimentar, um acompanhamento psicológico para esse controle.
Inibidores de apetite: liberados novamente para prescrições, esses medicamentos são receitados pelos endocrinologistas, que avaliam cada caso individualmente. Basicamente eles cortam bastante o apetite que a pessoa sentia antes e, comendo menos, a perda de peso virá. É importante associar com uma boa dieta e exercícios físicos, sempre sob orientação médica.
Veja dicas simples para ajudar a perder dois quilos:
Hipnose: há cirurgias de inserção de balão intragástrico imaginários, mas apenas cerca de 10% da população é suscetível à hipnose. “Pode ser usado no lugar dos medicamentos, para pacientes sensíveis que podem ser submetidos à hipnose, mas são os psiquiatras que vão fazer isso”, explica Zilberstein.
A hipnose faz com que o cérebro acredite, mesmo que a pessoa tenha consciência de que não é real, que há um balão no estômago, levando a pessoa a comer menos. Há técnicas hipnóticas também que ajudam a controlar a compulsão alimentar.
Dieta: a dieta ideal é aquela que o paciente consegue seguir. Um nutricionista ou nutrólogo pode adaptar um plano alimentar para cada caso, que varia de acordo com o IMC corporal, bem como a quantidade de gordura corporal.
“O mundo está engordando principalmente por causa da comida pré-digerida”, explica o Zilberstein. Ele conta que hoje as coisas já vem prontas, há poucos alimentos crus. “O organismo humano foi feito para comer alimentos crus, não cozidos, então a absorção é muito grande”, diz. Ele ressalta que, com a vida moderna, a falta de tempo para preparar alimentos em casa leva as pessoas aos fast foods, que tem como base o carboidrato e gordura. “Eles são os grandes vilões. Antes comia-se 30% de gordura, hoje já representa 80%”, alerta.
Exercícios físicos: é recomendado para todos que precisam perder peso, mas cada pessoa pode ser de uma forma. “Tem que ser gradual, porque um obeso pode se machucar fazendo exercícios mais intensos. Recomenda-se exercícios em piscina, como a hidroginástica”, diz o médico do Hospital Samaritano.
O exercício físico é comprovadamente uma das melhores coisas para se ter uma vida longa e saudável. Com potencial de reduzir o estresse, ele pode reduzir o mau colesterol, melhorar depressão, queimar calorias e trazer bem-estar.
Corpo vitaminado: algumas vitaminas podem contribuir para a perda de peso. É necessário saber, no entanto, que ingerir vitaminas em excesso não faz ninguém emagrecer, mas a falta delas no organismo pode fazer com que a pessoa engorde. A nutróloga Alice Amaral, especialista em nutrologia e medicina do exercício e esporte, explica que as vitaminas D, B12, o cromo, magnésio e zinco devem estar presente na dieta, para o bom funcionamento do organismo.
A vitamina D ajuda a acelerar o metabolismo, ao passo que a B12 é fundamental na produção do sangue, e, com isso, o organismo consome mais oxigênio que ajuda a queimar gorduras durante a atividade física.
Por sua vez, o cromo ajuda a diminuir a compulsão por doces e carboidratos, assim como o zinco, que ajuda a controlar o apetite. O magnésio não pode faltar também em uma dieta balanceada porque a ausência dele causa fadiga, deixando a pessoa com indisposição para praticar exercícios físicos.
Matéria retirada do site: Minha Saúde 
http://saude.ig.com.br/minhasaude/2014-10-11/esta-acima-do-peso-veja-quais-as-tecnicas-para-perder-os-quilos-extras.html
Por Elioenai Paes - iG São Paulo