sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Corrida Pode Diminuir desejo de Junk Food, Vontade de "Jacar"

Pesquisa aponta que região do cérebro que controla a vontade de comer pode ser trabalhada com atividades físicas aeróbicas


Salgadinhos, chocolates, lanches, batata frita… Para muita gente, é difícil resistir a essas guloseimas que rondam nosso agitado dia a dia. Uma nova pesquisa da Universidade de Waterloo, em Ontário, no Canadá – publicada na revistaPsychosomatic Medicine –, apresenta uma solução simples para conter a vontade de comer junk food: atividade física aeróbica!
Os cientistas aproveitaram estudos mais antigos que apontavam que pessoas com o córtex dorsolateral pré-frontal (DLPFC) mais ativo têm mais autocontrole na hora de comer. Para testar, os pesquisadores resolveram criar o cenário contrário.



Uma espécie de bobina que realiza uma estimulação magnética transcraniana foi colocada no couro cabeludo de 21 mulheres para, temporariamente, diminuir a atividade cerebral no DLPFC – ou seja, fazendo com que elas estivessem mais propensas a querer comer besteiras.

Sempre que as participantes recebiam o estímulo, tinham mais desejo de comer e, além disso, ingeriram mais junk food – praticamente ignoraram as opções saudáveis e escolherem os alimentos mais calóricos – do que no teste seguinte, quando recebiam um impulso placebo, sem efeito algum.

O estudo concluiu que aumentar o estímulo no DLPFC poderia melhorar o controle na hora das refeições e, consequentemente, prevenir a obesidade e doenças como diabetes tipo 2.

A corrida e qualquer outra atividade aeróbica são excelentes para trabalhar essa região do cérebro – bem como dormir bem e evitar bebidas alcoólicas.

Procure sempre uma nutricionista com CRN, para ajuda na alimentação e prescrição de dietas ou cardápios.

Por: Olavo Guerra - São Paulo - 19/09/2014
site: http://www.suacorrida.com.br/sua-mente/corrida-pode-diminuir-desejo-de-junk-food/

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Um treinador para chamar de seu



A CADA dia há mais gente correndo nas ruas, nos parques e mesmo na esteira. Basta comparar o número de provas que hoje fazem parte do calendário das grandes cidades com o número de eventos que ocorriam há dois ou três anos. Apesar do aumento progressivo dos praticantes de corrida de rua, o número de atletas amadores que contam com orientação profissional especializada é pouco representativo. Isso porque muitos acreditam que para correr bastam um tênis e vontade. Mas como qualquer outra atividade esportiva, a corrida tem sua técnica. E o conhecimento dela está, obviamente, na mão dos especialistas. Assim como na hora de reformar sua casa, você não sai levantando parede para não arriscar que ela caia na sua cabeça; na hora de correr, o risco é o mesmo.

Ou seja: o corredor ainda é, em sua maioria, “audidata”, o que em muitos casos pode trazer problemas.  Não raro, recorrer ao acompanhamento de um preparador técnico ainda parece, para muitos, um luxo – pelo menos à primeira vista. A brasiliense Isabella Moreira Fontenele Gusmão, de 40 anos, discorda desse ponto de vista.  Em sua opinião, a orientação especializada é básica para quem quer ter uma vida mais saudável. “Não perdi tempo e fui logo buscando um treinador, comecei a correr no início de 2010 e pouco tempo depois já tinha escolhido uma assessoria esportiva”, conta.  Ela está convencida de que a orientação profissional racionaliza o treinamento, ajuda o corredor a traçar objetivos e estratégias, além de reduzir o risco de lesões.  “Treinar com metas me levou a completar muito bem minha primeira meia maratona em agosto deste ano”, conta. E ela já pensa em enfrentar uma maratona em outubro.
ESTÍMULO
Eduardo Pedra, de outro corredor de Brasília, de 34 anos, ressalta que um dos pontos positivos de pertencer a uma equipe são a motivação e os treinos diferenciados. “Fazer parte de um grupo é bem mais estimulante; quando eu treinava sem orientação tinha um percurso padrão e muitas vezes essa mesmice era desanimadora.” Outro ponto que chamou a atenção de Eduardo, depois que ele passou a contar com treinos acompanhados por profissionais, foi a evolução de seu desempenho. “Completei minha primeira meia maratona em 2h30min; este ano fiz em 1h43min”, comemora. “Antes meus treinos me cansavam com muita facilidade e hoje já não é assim.”
Depois de um ano treinando sozinha, Luana Fleury , de 35 anos, também resolveu buscar um treinador para chamar de seu. “Constatei que sozinha não estava conseguindo melhorar, corria apenas para queimar calorias, respeitando os limites do meu corpo e reduzindo o risco de lesões.” A orientação foi fundamental para a melhora de seu desempenho e para que se preparar para provas mais desafiadoras. Para ela, a principal diferença entre quem prioriza ou não a ajuda profissional está na forma como se vê a corrida: uma atividade aeróbica para queimar calorias ou um esporte. “Quem encara a corrida como esporte entende que existem técnicas, atividades e estímulos específicos que serão determinantes para o desempenho. Com o acompanhamento de um (bom) treinador colocamos em prática essas atividades de acordo com nossos objetivos no esporte e adaptados às características e limites de cada um. Isso muda tudo!”



A consequência mais imediata da “autossuficiência crônica” dos corredores – que atinge não apenas iniciantes, mas também maratonistas e até ultramaratonistas – é perceptível nos gráficos de lesões entre corredores amadores, que só aumentam. A paulistana Débora Silva e Santos, de 40 anos, engrossa o coro daqueles que alertam para os riscos do autodidatismo. “O treinamento sem orientação não traz progresso e pode realmente causar algum problema físico lesão, fazendo com que a pessoa acabe se afastando do esporte.” Corredora desde 2008, Débora buscou na corrida o ponto de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. No início, ela não contava com ajuda especializada. “Foi em 2010 que procurei um profissional com experiência especifica em corrida, pois entendo que se trata de um esporte simples, mas ao mesmo tempo diferenciado, que precisa de treinamento especifico, não só para obtenção de bons resultados, mas principalmente para que a minha vida de corredora seja longa e sem lesões.”
Wagner de Napoli, de 34 anos, também de São Paulo, passou dois anos correndo “por conta própria”. Mas no início deste ano resolveu buscar ajuda. “A principal diferença é que sem treinador muitas vezes corremos por correr e ficamos perdidos, sem ver melhoria no rendimento. Com o treinador, passamos a ter metas e um planejamento a ser cumprido. Antes eu não conseguia ter motivação e não baixava meus tempos nas corridas, agora tenho comprometimento maior e venho conseguindo baixar meus tempos.”
Mesmo a alegação do gasto com esse tipo de serviço não convence quem já experimentou – e aprovou – a assessoria. “Em geral, a alegação do custo é uma desculpa, afinal podemos muito bem economizar fazendo menos provas, por exemplo”, afirma Débora. “Conheço pessoas que participam de três provas no mês, sem objetivos definidos, enquanto poderiam participar de uma, pagar um treinador, ter mais foco e obter resultados mais significativos.”

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Professor Fernando Moura
Treinador de Corrida
Personal Running e Personal Trainer
Corredor de Rua
Diretor Técnico da De Bem Com A Vida Assessoria Esportiva

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Matéria publicada na ed. 15 do Jornal Corrida
http://www.jornalcorrida.com.br/runbrasil/2014/09/um-treinador-para-chamar-de-seu/