quinta-feira, 30 de julho de 2015

Atividade física regular diminui sintomas de ansiedade e depressão


"Estudos epidemiológicos demonstram que a atividade física regular pode diminuir a gravidade dos sintomas de ansiedade e depressão"


Os transtornos de ansiedade constituem um importante problema de saúde pública.
















A atividade física tem sido considerada uma boa estratégia como tratamento complementar para a redução da ansiedade.

Estudos epidemiológicos demonstram que atividade física regular por um período de três meses pode diminuir a gravidade dos sintomas de ansiedade e depressão, reduzir o risco de doenças neurodegenerativas, como por exemplo Alzheimer, Parkinson,  Epilepsia e melhorar as funções cognitivas. O efeito da atividade varia para cada indivíduo e pela gravidade dos sintomas, mas em muitas pessoas esse efeito pode ser observado até antes de três meses.  

Os efeitos ansiolíticos e antidepressivos do exercício dependem da duração, forma e intensidade do exercício. Portanto, mais pesquisas são necessárias para melhor elucidar os efeitos do exercício físico sobre esses comportamentos emocionais.

Enquanto evidências mostram que o exercício físico promove a saúde do cérebro, pouco se sabe como a redução da atividade física, após exercício físico regular, afeta seu funcionamento. Portanto, a partir de uma perspectiva diferente, podemos compreender como a interrupção da atividade física pode afetar esses comportamentos emocionais e consequentemente as funções cerebrais.

Um estudo publicado recentemente, investigou se a interrupção da atividade física altera comportamentos de ansiedade e depressão, assim como seu impacto na formação de novos neurônios em ratos (1).

Animais foram submetidos à corrida em roda por oito semanas e avaliados depois de oito semanas da interrupção do treinamento físico. O estudo mostrou que a interrupção do exercício por oito semanas aumentou o comportamento de ansiedade dos ratos quando comparados com animais que continuaram a treinar. Além disso, a interrupção prolongada do exercício diminuiu a sobrevivência celular do hipocampo para níveis equivalentes de rato sedentários.

Os achados desse estudo, juntamente com os de estudos anteriores da literatura demonstrando os efeitos ansiolíticos e antidepressivos do exercício, reforçam a noção de que os comportamentos emocionais em roedores são dependentes de atividade.

Portanto, a atividade física exerce um papel importante para alcançar estados emocionais positivos e sua redução pode contribuir para um maior risco desses transtornos.

por Ricardo Arida

1- Nishijima T, Llorens-Martín M, Tejeda GS, Inoue K, Yamamura Y, Soya H, Trejo JL, Torres-Alemán I. Cessation of voluntary wheel running increases anxiety-like behavior and impairs adult hippocampal neurogenesis in mice. Behav Brain Res. 2013;245C:34-41.


Retirado de http://www2.uol.com.br/vyaestelar/atividade_fisica_regular_diminui_sintomas_de_depressao.htm

terça-feira, 28 de julho de 2015

Hipotireoidismo e Atividade Física

Exercícios para a tireoide

Não é possível colocá-la para malhar, mas o bom condicionamento do corpo ajuda (e muito!) a amenizar eventuais problemas na glândula
Texto: Marcella Pacheli
Embora os estudos que avaliam o desempenho da tireoide no contexto da atividade física ainda sejam controversos, os pesquisadores são unânimes em concordar que, durante os exercícios, o nível de produção do hormônio estimulante da tireoide (TSH) é alterado, possivelmente pela necessidade de o corpo aumentar seu metabolismo. A seguir, confira a opinião de um especialista sobre o assunto.
Acelere o organismo
Os exercícios aeróbicos ajudam no controle hormonal e, portanto, também da tireoide. A melhor escolha é alternar exercícios de impacto, como caminhada e corrida, com exercícios de pouco ou nenhum impacto, como bicicleta e hidroginástica, e praticar musculação, essencial para aumentar a massa muscular.

Mulher correndo
Foto: Thinkstock/Getty Images
“Quanto mais músculos o corpo tem, mais acelerado é o metabolismo e maior é a queima de calorias em repouso e durante os exercícios”, diz o personal trainer Carlos Henrique de Oliveira Vidal.
Mas antes de iniciar qualquer atividade, é fundamental fazer uma avaliação física com teste cardíaco, além de saber junto ao médico quais os exercícios mais indicados e qual a frequência cardíaca máxima que pode ser atingida sem prejudicar a saúde. “O controle cardíaco é fundamental para evitar desequilíbrios hormonais”, ressalta.
Amenize os sintomas
Muitos estudos apontam que vencer o sedentarismo, entre outras mudanças, altera os níveis de tri-iodotironina (T3) e tiroxina (T4), provavelmente devido à necessidade energética das células.
Os exercícios também ajudam no combate aos sintomas tanto do hipo como do hipertireoidismo, contribuindo para a manutenção do corpo como um todo. “Ajudam a evitar ganho de peso excessivo, já que aumenta o gasto calórico; melhora o condicionamento físico; promove bem-estar físico e mental; controla os níveis de colesterol; aumenta a força muscular e é fundamental para o ganho de massa magra e manutenção da massa óssea”, lista Vidal.
Linha zen
As alterações de tireoide têm crescido – e também os seus diagnósticos – nos últimos anos, especialmente entre as mulheres, por causa do ritmo de vida intenso e estressante. Essa condição de tensão pode favorecer a desregulação hormonal.
Visando equilibrar esse aspecto da vida, a ioga pode surgir como uma grande aliada. “Suas técnicas de respiração, meditação e exercícios promovem o relaxamento do corpo, reduzindo a frequência cardíaca, melhorando a respiração e minimizando a liberação crônica de hormônio, nos casos em que o problema é o seu excesso. Tonifica os músculos e reduz a ansiedade, auxiliando na perda de peso, uma luta para quem sofre com o metabolismo preguiçoso”, diz o personal.
Acredita-se ainda que alguns exercícios de ioga massageiam a glândula e ajudam a regular suas funções, porém, a suspeita ainda requer evidências científicas.
O excesso faz mal
No caso do hipertireoidismo, no qual o metabolismo já se encontra acelerado pela superprodução dos hormônios da tireoide, o ideal é checar com o médico qual a melhor prática de exercícios. “Geralmente, meditação, alongamento e relaxamento são os mais adequados, uma vez que requerem menos energia e menor gasto calórico”, orienta o especialista.
Comece já!
Seja para prevenir ou ajudar no tratamento, praticar atividades físicas regularmente é fundamental em qualquer situação. A indicação dos melhores exercícios e respectivas frequências depende da condição física e de saúde de cada indivíduo.
“Porém, de modo geral, recomenda-se aos sedentários começar aos poucos: caminhadas moderadas, com duração de 30 minutos, pelo menos três vezes por semana”, orienta Vidal. Com o progresso no exercício, a intensidade deve aumentar e o tempo de duração também.

Retirado de http://papofeminino.uol.com.br/mulher/saude-e-bem-estar/exercicios-para-a-tireoide/

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Emagrecer com saúde é preciso reeducação, garante o psicólogo Michael Zanchet

Para emagrecer é necessário analisar comportamentos, vislumbrando quais são os objetivos de vida e, a partir daí, modificar velhos hábitos. Para o especialista, não basta apenas emagrecer e depois voltar ao passado. O mais importante é, de fato, mudar o modo de pensar e viver.


Emagrecer com saúde não é uma tarefa fácil. Principalmente para aqueles acostumados a tomar um choppinho depois do trabalho ou comer um docinho após o almoço. No entanto, essa é uma tendência cada dia mais indicada por nutricionistas. Para perder uns quilinhos, nada melhor do que apostar em uma alimentação saudável: sem sacrifícios ou dietas malucas. E como começar? Simples. Pense em seu passado, analise seus erros e trace seu futuro.

 Trabalhe com metas. Pelo menos, esta é a dica de quem entende do assunto.
“Para emagrecer com saúde é preciso reeducação”, garante o psicólogo Michael Zanchet. Ou seja, se perder peso é seu objetivo é necessário analisar comportamentos, vislumbrando quais são os objetivos de vida e, a partir daí, modificar velhos hábitos. Para o especialista, não basta apenas emagrecer e depois voltar ao passado. O mais importante é, de fato, mudar o modo de pensar e viver.
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Outra dica de Zanchet é procurar, na medida do possível, profissionais que podem ajudar antes, durante e depois do emagrecimento. “Reeduque seu estilo de vida por meio de uma equipe interdisciplinar. A avaliação médica irá fornecer dados clínicos sobre a saúde, que são importantes para identificar se o funcionamento hormonal está dentro da normalidade ou se existe alguma disfunção clínica que pode estar afetando o emagrecimento”, indica.
Além disso, aponta o especialista, é indispensável a avaliação de um nutricionista. É ele quem vai dizer quais são as vitaminas mais indicadas e, principalmente, analisar e corrigir antigas práticas. “A nutricionista vai verificar seus hábitos alimentares, fará uma avaliação de nutrientes e fornecerá uma dieta balanceada, personalizada e com equilíbrio de nutrientes”, ressalta Zanchet. Outro ponto relevante para aqueles que pretendem ter um corpo mais enxuto são os exercícios físicos. No entanto, avisa Michael Zanchet, até para dar uma corridinha básica “é importante a avaliação de um especialista.
E se nenhum dos passos acima for suficiente para que seja dada a largada para uma vida mais saudável, indica Zanchet, por que não procurar a ajuda de um psicólogo? O analista auxilia na compreensão das reais causas para tanto amanhã. “Ele vai ajudar a reconhecer quais são os motivos que prejudicam o estabelecimento de uma dieta saudável. Avaliar variáveis emocionais que podem afetar o emagrecimento, como, por exemplo, estresse, ansiedade, sintomas depressivos”, diz.
Matéria publicada no site R7

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Sedentários sofrem mais de ansiedade, segundo estudo

Ficar sentado em frente ao computador, TV ou videogame por longos períodos foi ligado ao aumento do problema


Entender fatores coligados à ansiedade é fundamental para desenvolver estratégias de como lidar com o problema, apontam pesquisadores
Cientistas australianos conseguiram identificar uma ligação estreita entre a vida sedentária e a ansiedade, mesmo que não tenham ficado evidentes a causa e o efeito. 
De acordo com a pesquisa da Universidade Deakin, de Melbourne, as pessoas que ficam grande parte do dia sentadas em frente ao computador, à TV ou ao videogame são mais propensas a se sentirem ansiosas.
A pesquisa foi conduzida por Megan Teychenne, do Centro de Pesquisa de Atividade Física e Nutrição da universidade e publicada no periódico BMC Public Health.
O estudo revela que o sedentarismo não favorece somente a obesidade: o risco de ser ansioso aumenta proporcionalmente de acordo com o tempo transcorrido de sedentarismo, como ficar parado ou sentado.
Os pesquisadores analisaram nove estudos que tinham examinado especificamente a associação entre comportamento sedentário e ansiedade. Em todos eles, o sedentarismo está associado ao aumento do risco de ansiedade.
Na sociedade em que vivemos, especialmente nos países desenvolvidos, ficar sentado por longos períodos se tornou uma norma, diz Teychenne.
“O ponto importante é que existe uma relação entre estar sentado por longos tempos e ansiedade. E essa ligação necessita certamente de mais estudos”, adicionou.
“É importante entender os fatores comportamentais que podem estar coligados à ansiedade para conseguir desenvolver estratégias baseadas na evidência para a prevenção e gestão desse problema”, afirma.
“Por ora, é como o mistério do ovo e da galinha. Não sabemos ainda se a ansiedade vem primeiro ou se é o estilo de vida sedentário”, observa a estudiosa.
Na expectativa de mais pesquisas, o conselho aos sedentários é de aumentar a atividade física, que produz seguramente um estado psíquico e emotivo mais sereno e tranquilo.
“Basta também um passeio de meia hora, ou melhor ainda, de uma hora por dia, para ter efeitos positivos seja sobre o físico seja sobre a saúde mental”, recomendou a pesquisadora.
Retirado de http://www.tribunadabahia.com.br/2015/06/30/sedentarios-sofrem-mais-de-ansiedade-segundo-estudo

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Saiba o que pode prejudicar seu fígado


“O fígado sofre muito com crendices populares”, diz médico; chás como o verde, espinheira santa, cáscara-sagrada, além de álcool, obesidade e automedicação lesionam o órgão

Silencioso, o fígado trabalha arduamente para garantir a boa saúde do corpo. No entanto, quando é agredido por qualquer que seja o agente, como vírus, álcool ou alimentação ruim, começa a se desgastar.
No início, sofre quietinho. Quando resolve botar a boca no trombone, a situação já fugiu do controle. Vem daí a importância de entender o que faz mal para o fígado para aprender a cuidar desse órgão vital.

Ciclosporina é essencial para pacientes que fizeram transplante de fígado ou de outros órgãos e tecidos
Aquele chazinho recomendado pela vizinha? Pode ser um veneno que leva até mesmo a um transplante. Automedicação? O risco é alto. Beber demais para esquecer os problemas? Saiba que o fígado guardará mágoas.
É essencial entender que sem o fígado não se vive, já que é um dos órgãos mais complexos do organismo. Segundo o hepatologista Raymundo Paraná, da Sociedade Brasileira de Hepatologia e professor da Universidade Federal da Bahia (UFB), o fígado tem uma função imunológica,: ele retira as impurezas de todo o sangue que vem do intestino, permitindo que ele vá limpo para o coração. Além disso, tem células que barram a passagem de bactérias que eventualmente venham por meio do sangue. “Elas são capturadas e destruídas”, explica o médico.

Mas não para por aí: o fígado também excreta a bile, que carrega substâncias importantes para a digestão de vitaminas lipossolúveis. Não obstante, é um órgão endocrinológico, pois produz substâncias do tipo hormônios. “Essas substâncias também controlam algumas funções, como a renal. Além disso, produz fatores de crescimento celular. O fígado é uma grande usina do organismo, produz uma série de proteínas fundamentais, incluindo a albumina, que circula no corpo e mantém os líquidos dentro dos vasos”, detalha Paraná.
Diante de um órgão tão nobre, muitos não se dão conta que atitudes corriqueiras podem lesioná-lo. O médico hepatologista explica que quando o fígado é agredido de forma severa, seja por uma substância tóxica ou por vírus e bactérias, acontece a hepatite aguda. “Nesse caso, há sofrimento agudo do órgão. A pessoa pode ficar com olhos amarelos, fadiga, cansaço, náuseas e ter vômitos”, diz. É o único caso em que o fígado manifesta sua insatisfação em um curto período de tempo entre a agressão e a lesão.
Ao contrário do que muitos pensam, boca amarga, azia, má digestão e manchas na pele não são sinais de problemas no fígado. “Quem reage à má ingestão de alimentos são o esôfago, estômago e duodeno”, explica a hepatologista do Hospital Samaritano de São Paulo, Cátia Rejania de Melo.
Crendices populares
A obesidade também é uma vilã para o bem-estar do órgão. “Uma forma de proteger o fígado é não engordar. As causas principais da gordura no fígado (esteatose hepática não alcoólica) são a obesidade e o colesterol alto. É apenas um sinal de que o órgão está sob estresse metabólico. A cada 100 obesos ou pessoas com sobrepeso, 80 terão esteatose”, diz Paraná.
No dia a dia, além da obesidade, o consumo de álcool, os vírus da hepatite B e C, chás, remédios fitoterápicos, alopáticos, suplementos alimentares inadequados e as populares e ilegais “bombas” que muitos tomam para crescimento muscular podem arruinar esse órgão.

“Normalmente, a agressão é bem tolerada e não apresenta sintomas específicos, mas o órgão continua sendo agredido e vai respondendo com cicatrizes dentro dele, as fibroses. No intervalo de duas a quatro décadas, elas aparecem e formam a cirrose hepática”, alerta o médico. A hepatologista Cátia Rejania de Melo complementa: o tratamento para quando o fígado falha é o transplante.
“O fígado sofre muito muito também com crendices populares”, diz Paraná. O médico se refere principalmente aos chás que, popularmente são recomendados para curar mil males, mas que na verdade machucam o órgão.
“Essa história de que há medicamentos que protegem o fígado, sejam alopáticos ou naturais, não é verdade. Não existe nada comprovado do ponto de vista científico”, enfatiza o hepatologista.
“No chá de boldo, por exemplo, só há possibilidade de malefício. O chá verde, em excesso, é tóxico e pode causar hepatite grave. A erva-cavalinha também agride o fígado. A cáscara-sagrada e uma série de outros que passam a ideia de protetores podem causar muito mal”, alerta Paraná.
Além disso, ele coloca na lista negra a espinheira-santa, mãe-boa, sacada, aloe vera, fedegoso e picão preto. O médico explica que não há níveis seguros de consumo para que possam ser recomendados.
No caso do popular chá verde, a lesão costuma acontecer quando ingerido em grande quantidade por dois a três meses. “Precisa de um tempo para acumular e depende do uso por mais de 30 dias”, diz ele. A catequina presente no chá verde é nociva ao fígado. “Em uma ou duas xícaras, a quantidade de catequina é pequena, mas em quantidades maiores causa mal ao fígado. O chá verde não é antioxidante coisa nenhuma. É só um chá”, alerta o médico.
O único alimento que, segundo o médico, comprovadamente faz bem ao fígado é o café. “É recomendado para quem tem doença no fígado e não tem contraindicações para o consumo, como a arritmia cardíaca. O consumo diário de café bloqueia uma proteína que produz as cicatrizes no fígado. Não é tratamento, mas um coadjuvante importante”, detalha.
Vitaminas
Paraná se preocupa com a suplementação vitamínica sem precedentes. Segundo ele, o excesso de vitaminas pode causar grandes males ao órgão.
“Há tratamentos absurdos com superdosagem de vitaminas. Nenhum organismo precisa de vitamina se a alimentação é saudável”, diz o hepatologista. “Suplementação também não é antioxidante, isso não é uma verdade científica. O que se sustenta cientificamente é que a alta dose pode causar danos ao organismo, inclusive ao fígado”.
O médico exemplifica que a vitamina C em excesso aumenta a absorção de ferro e pode causar um dano hepático em longo prazo. A vitamina A estimula a formação de cicatrizes no fígado, conhecida por fibrose. “Suplemento vitamínico só deve ser tomado quando há carência de vitaminas comprovada por exames”, conclui.

Por Elioenai Paes - iG São Paulo
Retirado de http://saude.ig.com.br/minhasaude/2015-07-08/saiba-o-que-pode-prejudicar-seu-figado.html

terça-feira, 7 de julho de 2015

Perder peso é diferente de emagrecer. Entenda a razão e mude seus conceitos

por nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia

É comum as pessoas se queixarem de que, mesmo ao seguir uma alimentação adequada e praticar exercícios físicos,  não veem resultados na balança. Mas, o fato denão ter perdido peso não significa que não tenha emagrecido. Primeiramente, é preciso entender que o peso do nosso corpo corresponde à massa de diferentes tecidos: músculos, gordura, ossos, água etc.  Portanto, quando falamos em perder peso, estamos nos referindo a diminuição de qualquer um desses componentes. Já o termo ‘emagrecer’ diz respeito à perda de gordura, que é o que nós queremos já que ela está associada a diversos malefícios para a saúde.


Nem sempre emagrecer significa que você perdeu gordura
Quando reeducamos nossa alimentação e aliamos isso à prática de exercícios físicos, ingerimos menos e gastamos mais calorias (energia) fazendo com que haja uma redução na  gordura corporal (energia armazenada). No entanto, ao mesmo tempo, há um aumento na nossa massa muscular, pois estamos desenvolvendo os músculos com exercícios. Com isso, você pode até não ter perdido peso, mas emagreceu, ou seja, perdeu gordura e ganhou massa magra (músculos). Isso significa que sua composição corporal está mudando, o que é muito bom!

Os músculos são tecidos metabolicamente ativos, ou seja, eles demandam energia a todo o momento, até mesmo quando estamos dormindo. São eles que mais gastam calorias no nosso corpo, afinal não é à toa que são considerados nossos “queimadores de gordura”. Sendo assim, não queremos perder massa muscular, mas sim ganhar ou manter. Pois quanto mais músculos temos, maior a facilidade de perder gordura.

Vale destacar que o tecido muscular é mais denso e compacto do que a gordura, sendo assim, 1 Kg de  gordura ocupa mais espaço no nosso corpo do que  a mesma quantidade de músculo. Por isso, mesmo mantendo o peso, o formato do nosso corpo se modifica e, consequentemente, nossas medidas corporais diminuem (circunferência da cintura e do braço, por exemplo.).

Agora que você já conhece a diferença entre emagrecer e perder peso, não coloque suas expectativas somente na balança. Não foque seu sucesso somente com base no seu ganho ou perda de peso, mas na sua composição corporal.

Retirado de http://www.bolsademulher.com/corpo/perder-peso-e-diferente-de-emagrecer-entenda-a-razao-e-mude-seus-conceitos/?utm_source=facebook&utm_medium=manual&utm_campaign=BolsaFB

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Gordura queima numa chama do carboidrato


Carboidratos

“A gordura queima numa chama de carboidratos.” Essa é uma frase famosa nos livros de fisiologia. Apesar de ser uma frase consagrada, muitas dietas teimam em cortar esse nutriente tão importante!
No processo da queima da gordura, nosso organismo utiliza um substrato proveniente do carboidrato. Na ausência desse, o corpo utiliza a proteína para substituí-lo. E, onde temos mais proteína? Nos nossos músculos!
Porém, perder músculo é sinônimo de engordar, pois o gasto calórico tanto em repouso quanto em exercício vai diminuir! Lá se vai todo o esforço na academia…
Temos que olhar para o carboidrato como um coadjuvante no emagrecimento! Mas não qualquer carboidrato! Temos que saber escolher! Sempre preferir os carboidratos integrais, de baixo índice glicêmico e aqueles provenientes de frutas e legumes!
Vale ressaltar que as dietas unicamente proteicas (principalmente às de origem animal),  comprovadamente trazem riscos à saúde, pois aumentam as chances de desenvolver câncer, diabetes e problemas cardíacos!Além de efeitos colaterais como: dor de cabeça, mau hálito, falta de energia e intestino preso (falta de fibras)!
E, não se iluda, grande parte do peso perdido nesse tipo de dieta é oriundo da perda de líquido devido à falta de carboidrato!

Retirado de http://estilot.com/carboidratos-aliados-ou-viloes-emagrecimento/

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Comida do Subway pode ser tão prejudicial para adolescentes quanto do McDonald's

Estudo da UCLA mostra que, nas duas maiores cadeias de fast food do mundo, o consumo excessivo de calorias é quase o mesmo


" O Subway pode tentar se promover como restaurante fast food saudável, mas não é uma alternativa muito mais saudável para adolescentes que os sanduíches do McDonald's," afirma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).
Em estudo publicado Journal of Adolescent Health, os pesquisadores descobriram que os adolescentes que procuram o Subway têm consumido quase tantas calorias quanto os que frequentam o McDonalds. " As refeições de ambos os restaurantes contribuem para excessos e obesidade," afirma a pesquisa.
"Todos os dias, milhões de pessoas comem no McDonald e Subway, as duas maiores cadeias de fast food do mundo. Com a obesidade infantil em níveis recordes, precisamos saber o impacto na saúde das escolhas infantis em restaurantes," disse Lenard Lesser, líder da pesquisa.

Adolescentes que procuram o Subway têm consumido quase tantas calorias quanto os que frequentam o McDonalds

Os pesquisadores recrutaram 97 adolescentes com idades entre 12 a 21 anos para comprar refeições no McDonald e no Subway em um shopping center em Carson, na Califórnia. Os participantes foram para cada restaurante em diferentes dias da semana, em horas específicas. Os pesquisadores usaram o registro dos recibos para confirmar o que cada um comeu e estimar a contagem de calorias ingeridas.
Os resultados mostraram que médias de 1038 calorias no McDonalds e 955 calorias no Subway. "Descobrimos que não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois restaurantes, disse Lesser, pesquisador do Palo Alto Medical Foundation Research Institute. " O instituto recomenda que a merenda escolar não ultrapasse 850 calorias. Um adolescente deve consumir uma média de cerca de 2.400 calorias por dia," afirma o pesquisador.
"O perfil de nutrientes no Subway se mostrou um pouco mais saudável, mas a comida continha três vezes mais sal que a média recomendada pelo instituto", disse Lesser. Os autores sugeriram que o maior teor de sódio das refeições Subway provavelmente vem de carnes processadas, alimento associado com obesidade, doenças cardiovasculares e câncer.
De acordo com os próprios pesquisadores, o estudo tem alguns pontos fracos como não acompanhar as refeições dos participantes pelo resto do dia, o que não deixou claro se eles comeram menos em outros momentos para compensar o excesso de calorias. Além disso, os participantes eram de um único subúrbio de Los Angeles e a maioria era de origem asiática ou mestiça. Isto pode apontar padrões de compra que não são aplicáveis a outras populações.
Veja as principais conclusões do estudo
Os sanduíches comprados pelos participantes no Subway continham média de 784 calorias, contra 572 calorias no McDonalds.
Os participantes compraram bebidas com média de 61 calorias em Subway e 151 calorias no McDonalds
Os integrantes do estudo consumiram itens secundários, tais como batatas fritas que acrescentaram média de 35 calorias no Subway e 201 calorias no McDonalds
Foram consumidas 102 gramas de carboidratos no Subway contra 128 no McDonalds
As refeições continham média de 36 gramas de açúcar no Subway e 54 no McDonalds
A média de proteína atingiu 41 gramas no Subway contra 32 gramas no McDonalds
A ingestão de sódio média foi de 2.149 mg de Subway contra 1829 mg no McDonalds.

Procure sempre consumir produtos naturais, evite produtos industrializados !
Retirado de http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34841/saude-publica/comida-do-subway-pode-ser-tao-prejudicial-para-adolescentes-quanto-do-mcdonalds

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Sem vida ativa, é possível engordar até 24kg por ano


São Paulo - Em razão das "facilidades da vida moderna", o ser humano deixa de gastar diariamente cerca de 600 kcal, algo comum há mais de 30 anos, o que equivale a um acúmulo de 24 kg de gordura por ano, disse nesta terça-feira à Agência Efe o professor titular de Nutrição da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP), Antônio Herbert Lancha Jr.
"Com as novas tecnologias, o ser humano deixou de se locomover em atividades cotidianas, reduzindo o gasto de calórico, o que traz consequências negativas", afirma o professor.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 30 minutos de atividade física diariamente em cinco dias por semana.
Obesidade


Para Lancha, além disso, todas as pessoas devem se tornar mais ativas no dia a dia: "subindo um ou dois andares de escada, por exemplo, evitando o elevador quando possível, dando prioridade à escada, descendo um ponto antes do ônibus quando possível e fazendo deslocamentos pequenos e médios à pé".
"São várias as atividades diárias que, agregadas à prática regular de exercícios físicos, promovem benefícios muito importantes para a saúde", completa Lancha.
De acordo com o especialista, as atividades físicas já são consagradas como benéficas para uma vida saudável preservando massa muscular, e minimizando dores articulares.
"Além de contribuir para a redução de gordura corporal, esse hábito reduz as concentrações de triglicérides e de glicose, e estimula a produção de substâncias que agem como anti-inflamatórias no organismo", esclarece o professor.
"A gordura visceral, aquela típica masculina, possui características metabólicas pró-inflamatórias. A prática regular da atividade física aeróbia reduz essa gordura promovendo, assim ação sinérgica nas reduções das inflamações crônicas. Diversas doenças típicas do envelhecimento são decorrentes de quadros de inflamação", afirma o professor.
Lancha ressalta que, com uma vida mais ativa, o indivíduo que apresenta um acúmulo de gordura abdominal e doença cardiovascular associada tem a possibilidade de diminuir os riscos de enfarto, reduzir o colesterol e a pressão arterial.
Os exercícios físicos também são responsáveis por diminuir as chances de doenças do envelhecimento, como Alzheimer e outras doenças agravadas pelas inflamações crônicas como a demência senil.
"Embora essas doenças sejam mais recorrentes na velhice, é possível atuar na prevenção dos adultos jovens. Não podemos ignorar os fatores genéticos que serão mitigados caso se inicie a atividade física regular precocemente. Nunca é cedo demais e tarde demais", reforça.
"Em qualquer época da vida é possível começar a prática de atividade física, o idoso evolui as capacidades físicas como força, flexibilidade bem como capacidade aeróbia. O início tardio compromete o aprendizado de habilidades pela falta de repertório motor, que adquirimos na infância e adolescência. Por isso, um idoso que nunca praticou exercícios, por exemplo, evoluirá mais que aquele que sempre fez, entretanto estará sempre abaixo da sua própria capacidade se tivesse iniciado na juventude."
Fonte: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/sem-vida-ativa-e-possivel-engordar-ate-24kg-por-ano