sexta-feira, 26 de junho de 2015

DIA NACIONAL DO DIABETES: CONHEÇA MAIS SOBRE A DOENÇA

Data chama a atenção para um dos maiores problemas de saúde entre os brasileiros: o diabetes

O dia 26 de junho é considerado o Dia Nacional do Diabetes, doença crônica que atinge atualmente 7,6% da população urbana brasileira, entre 20 e 69 anos – ou seja, aproximadamente 14 milhões de pessoas, sendo o Brasil o quarto país com maior incidência de diabéticos no ranking mundial. Devido a esse grande número, quase todo mundo conhece pelo menos uma pessoa que sofre com o problema, porém nem todos entendem realmente como ele surge, se há alguma possibilidade de prevenção ou como é a rotina daqueles que o tem.


diabetes

O QUE É O DIABETES E QUAIS SÃO SEUS TIPOS?
O diabetes é definido como a falta de capacidade pelo pâncreas em produzir insulina em quantidades suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou então, quando esse hormônio não age da maneira adequada no processo de geração de energia proveniente da absorção dos alimentos digeridos no intestino pelo sangue.
Basicamente, existem três tipos de diabetes. São eles:
  • Diabetes tipo 1Neste caso, a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores deste tipo de diabetes necessitam de injeções diárias do hormônio para manter normais os níveis dos valores da glicose no sangue. Esse caso é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens, embora possa ocorrer em qualquer idade.
  • Diabetes tipo 290% dos casos são parte deste tipo. Aqui, a ocorrência é maior em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade ou, ainda, em jovens, em razão de maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse da vida urbana. Nessa situação, há a produção de insulina, mas sua ação é dificuldade justamente devido ao excesso de peso. Neste caso, aproximadamente metade das pessoas desconhece sua condição, porém o diagnóstico precoce é importante, já que, quanto antes começar o tratamento, melhor se evitará maiores complicações. Entre os sintomas mais comuns estão o excesso de sede e urina, aumento do apetite, perda de peso, cansaço, vista embaçada e infecções frequentes, especialmente as de pele.
  • Diabetes gestacionalO problema pode atingir qualquer mulher durante a gravidez, todavia alguns fatores favorecem esse surgimento, como a idade materna avançada, ganho de peso excessivo, sobrepeso ou obesidade, história prévia de partos de bebês grandes (com mais de quatro quilos), hipertensão arterial e gestação de gêmeos.
COMO IDENTIFICAR A DOENÇA?
“Um simples exame de sangue pode acusar o diabetes. Caso haja elevação da glicose, exames adicionais são realizados para confirmar o diagnóstico. Por isso, é importante realizar consultas médicas e exames periodicamente, sob orientação do médico”, alerta Denise Costa, endocrinologista do Hospital Barra D’Or.
Ainda, é recomendado a todos os adultos de 45 anos que realizem frequentemente o exame que constata a glicose de jejum, verificada após oito horas sem a ingestão de alimentos. Quanto às demais pessoas abaixo dessa idade e que possuem qualquer fator de risco – como parentes de primeiro grau com diabetes, obesidade, hipertensão, aumento do colesterol, ovários policísticos e sedentarismo – também é recomendado que realizem um acompanhamento constante.
De acordo com a médica, é possível evitar o diabetes por meio da prevenção contra situações que trazem um risco maior, então, é recomendado que a pessoa mantenha sempre hábitos de vida saudáveis, como a prática de atividade física regularmente, aumentem o consumo de fibras na alimentação, reduzam o consumo de sal e gorduras e mantenham a balança sempre sob controle para não exagerar com os quilinhos extras.

Por: Caroline Sassatelli - São Paulo - 25/06/2015

Retirado : http://www.suacorrida.com.br/saude/dia-nacional-do-diabetes-conheca-mais-sobre-a-doenca/

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Infarto na academia


O desconhecimento do próprio estado de saúde é o maior fator de risco para infarto ou morte súbita no exercício.


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Faça uma busca com os termos “infarto” e “academia” no Google. Você vai ficar impressionado com o número de resultados. E perceber que várias pessoas que tiveram um infarto ou um mal súbito na academia são pessoas de idades variadas. Geralmente, esperamos que o infarto aconteça num homem, na casa dos 50 a 60 anos, que entrou na academia há pouco tempo… Então, por que as vítimas também são jovens, praticantes de exercício e, em alguns casos, atletas amadores? O que pode ser feito para evitar que você caia duro na musculação ou correndo na esteira?
O desconhecimento do próprio estado de saúde é o maior fator de risco para infarto ou morte súbita no exercício. Para você ver como pode acontecer com qualquer um, aconteceu há um mês com um colega médico, que trabalhava comigo. Saindo da academia, apresentou uma dor no peito, achou que era só incômodo. Por persistência da namorada, foi à emergência e eis que estava infartando. Ganhou uma angioplastia de presente aos 40 anos de idade.
A maioria das pessoas não procura um médico do esporte antes de começar a fazer exercícios. Por ser jovens, não ter sintomas, julgam desnecessário uma avaliação pré-participação. Nessas avaliações, o médico toma nota da história de saúde da pessoa e de sua família, faz o exame físico medindo a pressão, procura sopro no coração, alterações da circulação, da respiração e alterações da coluna e articulações.
Diante dessas informações, são solicitados exames complementares, sendo o eletrocardiograma o exame que todos deveriam fazer antes de começar a se exercitar, conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia e a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Muitos médicos também solicitam o teste ergométrico, que faz uma avaliação dinâmica do coração durante o esforço, mostrando se existem alterações que podem levar ao infarto ou à morte súbita durante o exercício. Ao contrário do eletrocardiograma, o teste ergométrico não é obrigatório para quem não apresenta sintomas. Mas no caso de história familiar com casos de infarto ou angina, ou em pessoas que tenham dor no tórax ou no peito, ele deve ser solicitado para uma avaliação mais profunda.
Mesmo explicando isso tudo, você ainda se pergunta: “o que justifica mortes em pessoas tão jovens?”. Se o jovem não faz a avaliação, ele pode ter uma arritmia, um problema do coração desde seu nascimento ou um problema no sangue que pode levar à morte. Além disso, é muito comum o uso de anabolizantes nessa faixa etária. Eles usam sem necessidade, sem prescrição médica e compram de fontes desconhecidas. Os anabolizantes causam aumento da pressão, piora do colesterol, afetam os rins e o fígado e, do mesmo jeito que hipertrofia o bíceps, hipertrofia o coração. Um coração grande está associado com arritmias cardíacas graves e ao aumento do risco de infarto.
Também existem doenças mais raras relacionadas à morte súbita no exercício, como doenças genéticas e condições do sangue (como o traço falcêmico), fazendo a avaliação pré-participação uma ferramenta útil e necessária para diminuir o risco na prática de exercícios.
Ao contrário de muitos anos atrás, onde qualquer motivo afastava a pessoa do exercício, hoje, poucos motivos impedem a prática deles. É possível ter uma doença e se exercitar. A avaliação do médico especialista vai possibilitar o exercício dentro da capacidade funcional da pessoa. Nem todos vão poder correr uma maratona, ou fazer legpress com 200 quilos. Mas muitos vão poder caminhar, nadar e fazer musculação com segurança.
Quanto ao meu colega, ele, apesar de médico, nunca fez uma avaliação pré-participação. Quem sabe, ele não teria infartado tão jovem…
Matéria publicada Sidney Rezende
Retirado de http://www.educacaofisica.com.br/ciencia-ef/infarto-na-academia/

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sanduinches pré e pós treinos !

Os Sanduíches no Esporte

Saúde & Performance - Dicas Gerais
O preparo nutricional e a recuperação pós treino são pontos relevantes na nutrição esportiva e podem ser os grandes diferenciais na performance do exercício.
Iniciar o treinamento com grande estoque muscular de glicogênio promoverá maior disponibilidade de energia durante o exercício, o que poderá atrasar a fadiga e atuar positivamente na sua performance.
Após o término da atividade as enzimas que ressintetizam o glicogênio muscular e o estímulo de recuperação das fibras musculares, estão intensamente ativados. Dessa forma, ingerir nutrientes antes e após o exercício é fundamental para que o atleta ou esportista desenvolva uma boa performance.
Os sanduíches são ótimas preparações tanto para o preparo quanto para a recuperação nutricional. São ricos em carboidratos, presentes no pão, proteínas, que são encontradas nos queijos e frios magros, e podem ainda fornecer vitaminas e minerais, provenientes de legumes e verduras, como os tradicionais alface e tomate. Além disso, consumir um sanduíche pode ser uma opção rápida, prática e saborosa.
Sugerimos a seguir alguns sanduíches para serem consumidos antes e após o exercício, com suas respectivas características nutricionais.
Delicie-se!!!



ANTES DO TREINO
Os lanches que antecedem os treinos devem ser ricos em carboidratos, que fornecem energia para o músculo. Para este momento os lanches menos elaborados, com pães simples e pouco recheados, são as melhores opções, pois tornam-se fontes rápidas de energia sem aumentar consideravelmente o trabalho digestivo. Neste momento a prioridade do fluxo sanguíneo é o trabalho muscular, e quanto menor o trabalho digestivo, melhor!


SANDUÍCHE
CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS
VALOR NUTRICIONAL (por porção)
Sanduíche de queijo cottage
2 fatias de pão de forma com 1 colher (sopa) de queijo cottage
O pão simples fornece energia para durante o exercício é de fácil digestão. O cottage é fonte de proteínas e contém baixo teor de gorduras. 
Calorias: 182,26
Carboidratos: 28,16
Proteínas: 10,43
Gorduras: 3,10
Sanduíche de queijo e geléia
2 fatias de pão de forma sem casca com 1 fatia fina de queijo Minas e 1 colher (sopa) de geléia de morango;
Apresenta todas as características do sanduíche anterior e um reforço no teor de carboidratos: a geléia de morango.
Calorias: 162,18
Carboidratos: 20,04
Proteínas: 11,11
Gorduras: 4,18
Bisnaguinha com requeijão light
2 bisnaguinhas com 1 colher (sopa) de requeijão light
Também contém energia proveniente dos carboidratos e proteína com baixo teor de gordura. A bisnaguinha apresenta fácil digestão, agrada o paladar e é prática para qualquer momento.
Calorias: 150,79
Carboidratos: 22,13
Proteínas: 5,51
Gorduras: 4,47


LANCHES - PÓS TREINO
Os lanches consumidos após os treinos devem possuir carboidrato, 
para repor a energia perdida e refazer os estoques musculares, 
e também proteína, para reparar as fibras musculares estimuladas 
durante o exercício. É interessante continuar controlando o teor de 
gordura, podendo-se ainda oferecer qualidade através da ingestão de
vitaminas, minerais e fibras.

SANDUÍCHE
CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS
VALOR NUTRICIONAL (por porção)
Sanduíche de peito de peru e queijo Minas no pão integral
2 fatias de pão simples, 4 fatias de peito de peru e 1 fatia média de queijo branco

O pão é rico em carboidratos que repõem as energias, o peito de peru e queijo oferecem proteínas de alto valor biológico, fundamentais para a recuperação muscular. O pão integral agrega qualidade, pois é rico em fibras, as quais diminuem a absorção de colesterol e melhoram o funcionamento intestinal. Calorias: 264,48
Carboidratos: 33,04
Proteínas: 18,34
Gorduras: 3,74
Sanduíche de atum e agrião no pão preto
2 fatias de pão preto com 1 colher (sobremesa) de requeijão e ½ lata de atum (em água), folhas de agrião

Com as mesmas características citadas acima (carboidratos, proteínas, fibras), este sanduíche contém ainda ômega 3, um tipo de gordura proveniente dos peixes propiciando a melhora na circulação e no funcionamento do coração. Calorias: 308,27
Carboidratos: 23,61
Proteínas: 28,46
Gorduras: 11,11
Sanduíche de três queijos no pão de linhaça
2 fatias de pão de linhaça, 1 fatia de queijo Minas, 2 fatias de queijo mussarela light e ½ colher de sopa de requeijão light
Rico em carboidratos e proteínas, este sanduíche contém cálcio, mineral presente nos queijos e fundamental para a contração muscular. A linhaça contida no pão melhora o funcionamento intestinal e diminui a absorção de gorduras.Calorias: 342,49
Carboidratos: 34,56
Proteínas: 25,39
Gorduras: 11,41
Sanduíche de queijo com tomate e orégano no pão de glúten
2 fatias de pão de glúten, 1 fatia grande de queijo Minas, 2 rodelas de tomate e 1 colher se café de orégano
Além de ser rico em energia e proteínas, contém licopeno, nutriente presente no tomate que impede o aparecimento de câncer, especialmente o de próstata.Calorias: 279,28
Carboidratos: 28,20
Proteínas: 21,73
Gorduras: 8,84
Sanduíche de frango com requeijão light, cenoura e alface no pão de iogurte
2 fatias de pão de iogurte com pasta de: 2 colheres (sopa) de peito de frango desfiado, 1 colher (sopa) de requeijão, cenoura ralada e alface picada
A cenoura é rica em vitamina A, que é um potente antioxidante e amenIza os estragos celulares provocados pelos radicais livres. O alface também contém fibras.Calorias: 242,33
Carboidratos: 28,16
Proteínas: 15,39
Gorduras: 7,57
Sanduíche de rosbife e mussarela light com alface americana no ciabatta
1 pão ciabatta médio com 3 fatias de rosbife, 2 fatias de mussarela light e alface americana rasgada
Uma característica especial é atribuída a este sanduíche: o teor de ferro. O rosbife, que é magro, é rico em proteínas, apresentando alto teor deste mineral, fundamental para o transporte de oxigênio no esporte.Calorias: 274,11
Carboidratos: 35,37
Proteínas: 17,35
Gorduras: 7,03


Retirado de http://www.rgnutri.com.br/sp/dicas/sne.php

sábado, 20 de junho de 2015

Vinho não faz tão bem para a saúde como você pensa.

Um novo estudo científico pode acabar com a desculpa daqueles que costumam beber vinho por questões de saúde.
Pesquisadores descobriram que a bebida não é capaz de retardar o envelhecimento.
Cientistas da escola de medicina da Universidade Johns Hopkins descobriram que não há associação entre resveratrol – antioxidante encontrado no vinho, chocolate e outros alimentos – e a longevidade.

O estudo envolveu 787 pessoas com 65 anos ou mais na região de Toscana, na Itália.Vinho do Porto Taça
Os resultados mostraram que não há benefícios para saúde ao consumir níveis mais elevados do que o normal de resveratrol.
Não foram encontradas evidências de que a substância faz bem ao coração ou que tem potencial para diminuir processos inflamatórios no organismo.
Ao longo da pesquisa (de 1998 a 2009), 268 participantes morreram. Além desses, 174 tiveram alguma doença cardiovascular e 34 foram diagnosticados com câncer.
Os números foram iguais entre pessoas com mais ou menos resveratrol no organismo.
De acordo com a CNN, só os americanos gastam 30 milhões por ano em suplementos de resveratrol.
No entanto, nenhum estudo de longo prazo conseguiu provas os benefícios desse antioxidante.
Retirado de :http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/vinho-nao-faz-tao-bem-para-a-saude-como-voce-pensa

Há alguns anos se divulga que uma dose moderada de vinho tinto todos os dias faz bem à saúde. Não só para combater o câncer, mas também para reduzir o colesterol e evitar coágulos nos vasos sanguíneos.
Mas estudos recentes questionam as evidências destes benefícios e apontam que eles podem estar restritos a vinhos caseiros ou fabricados seguindo um modo de produção tradicional.
Embora os cientistas concordem que o consumo moderado de vinho tinto possa ajudar a proteger o coração, reduzir o colesterol "ruim" e prevenir o entupimento das veias e artérias, há divergências sobre o que está por trás desses benefícios.
Recentemente, um grupo de cientistas tentou descobrir por que o vinho tinto caseiro feito no Uruguai é tão saudável e chegou a sequenciar o código genético da uva Tannat, usado na produção do vinho.
Os especialistas identificaram uma alta quantidade de procianidina, uma classe de flavonoide, compostos químicos encontrados em frutas, vegetais, chás, cereais, cacau e soja com benefícios antioxidantes e para prevenção ao câncer que vêm sendo estudados há anos.
Roger Corder, professor de terapias experimentais da Universidade Queen Mary, de Londres, é autor do livro The Red Wine Diet (A Dieta do Vinho Tinto, em tradução livre) e esteve por trás do estudo que pesquisou o vinho tinto uruguaio.
Ele confirma que a uva Tannat contém um nível três ou quatro vezes maior de procianidinas do que a uva Cabernet Sauvignon.
O pesquisador diz que estes compostos, aliados aos taninos (que combatem o envelhecimento das células e também são encontrados no vinho) seriam os grandes responsáveis pelos efeitos positivos do vinho tinto sobre a saúde.

Resveratrol

Outros cientistas apontam para o papel do resveratrol, um composto encontrado na casca das uvas vermelhas.
Saudado durante muitos anos como uma espécie de substância milagrosa, o resveratrol é um composto que, segundo os cientistas, poderia retardar o envelhecimento e combater o câncer e a obesidade.
Até o momento, estudos feitos em laboratório revelaram resultados animadores em testes com camundongos, mas ainda não foram encontradas evidências sobre a eficiência do composto em humanos.
Na Universidade de Leicester, na Inglaterra, testes com ratos indicaram que dois copos de vinho por dia podem reduzir a incidência de tumores nos intestinos - e o cientistas estudam maneiras de desenvolver o resveratrol como um composto isolado, para ser ingerido individualmente como uma droga para prevenir o câncer.
Entretanto, para Roger Corder, da Universidade Queen Mary, de Londres, há pouca evidência sobre a importância do resveratrol.
"É um mito que o resveratrol tenha qualquer coisa a ver com os benefícios do vinho tinto à saúde. A maioria dos vinhos tintos contém quantidades insignificantes de resveratrol e aqueles que possuem um pouco não contêm o suficiente para fazer qualquer efeito", diz.
Ele diz que são as sementes, e não a casca da uva, que contêm o segredo do vinho tinto.
Quando as uvas são fermentadas por diversas semanas ou mais, as sementes podem liberar flavonoides que evoluem como moléculas mais complexas.
Mas a má notícia é que isso não acontece com todos os vinhos, diz o cientista, sugerindo que os grandes benefícios da bebida podem ser restritos a um modo de produção mais tradicional – semelhante ao vinho tinto caseiro uruguaio.
"A maior parte dos vinhos modernos não usa esta técnica durante a fabricação", afirma o cientista, reforçando a necessidade do consumo moderado.
"É muito difícil dizer que o vinho é uma bebida saudável quando as pessoas consomem muito álcool, na hora errado do dia e sem comer".

Câncer

Para Emma Smith, do Cancer Research UK, centro britânico de pesquisas para o câncer, é um erro tomar vinho tinto achando que isto fará bem à saúde.
"O vinho tinto contém uma quantidade muito pequena de resveratrol e as pessoas não deveriam beber vinho com a intenção de obter benefícios para a saúde", diz.
Ela ressalta que tradicionalmente o álcool tem uma ligação negativa com o câncer.
"É importante relembrar que, mesmo em quantias moderadas, o álcool aumenta o risco de vários tipos de câncer e estima-se que seja a causa de cerca de 12.500 casos de câncer na Grã-Bretanha todos os anos".

Retirado de : http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/09/130910_vinho_tinto_mito_realidade_jp

Sobrepeso e obesidade atingem crianças e adolescentes cada vez mais cedo

O Brasil é o 5º país com mais obesos no mundo e quadro já é visto como epidêmico.

O Brasil é o 5º país com mais obesos no mundo e quadro já é visto como epidêmico.
O sobrepeso e a obesidade vêm ganhando destaque no cenário epidemiológico mundial, não só em função da sua prevalência crescente, mas, principalmente, por estarem associados a uma série de danos à saúde. Estudos recentes mostram que a obesidade é o terceiro problema de saúde pública que mais demanda gastos da economia brasileira, estando à frente até do tabagismo. Estima-se que os gastos giram em torno de R$ 110 bilhões, o que equivale a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Outra característica marcante do crescimento epidêmico do excesso de peso é o aumento deste agravo em idades cada vez mais precoces. Em 2004, já se estimava que 10% das crianças e adolescentes do mundo apresentavam excesso de peso e que, dentre elas, um quarto eram obesas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 15% das crianças brasileiras com idade entre 5 e 9 anos têm obesidade atualmente.
Mudanças no padrão de alimentação e de atividade física, ocorridas em diversas sociedades, contribuem para o aumento do excesso de peso na população. Entretanto, as causas determinantes do excesso de peso compõem um complexo conjunto de fatores biológicos, comportamentais e ambientais que se interrelacionam e se potencializam mutuamente. Para crianças e adolescentes, são exemplos desses fatores as condições e situações presentes nos ambientes escolar, familiar e na vizinhança. Destacam-se ainda as características presentes na gestação e no início da vida, como o estado nutricional materno prévio à gestação, o fumo durante a gravidez e o estado nutricional na infância.
Em 2009, realizei junto com outros pesquisadores um estudo para identificar fatores socioeconômicos, ambientais e comportamentais associados ao excesso de peso em adolescentes. Para isso, fizemos uma revisão sistemática da literatura existente sobre o assunto. Após pesquisa, identificamos 942 resumos ou textos completos sobre o assunto. Por meio de alguns critérios de eliminação, como faixa etária avaliada e apresentação de fatores associados ao excesso de peso, chegou-se ao número de 56 artigos.

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Neste estudo, observamos que os principais fatores socioeconômicos, ambientais e comportamentais associados direta ou inversamente ao excesso de peso entre adolescentes, até aquele momento estudados, foram: o nível socioeconômico das famílias; alguns comportamentos relacionados à alimentação, principalmente os referentes à restrição do consumo alimentar e do consumo do desjejum; a frequência e a intensidade de atividade física e o tempo despendido em atividades sedentárias. O estado nutricional anterior do adolescente e o estado nutricional dos pais também se mostraram condições relevantes para a ocorrência de sobrepeso ou obesidade na adolescência.
Alguns dos estudos selecionados apontaram uma chance mais elevada de ocorrência de excesso de peso entre adolescentes com pelo menos um dos pais obeso ou que apresentaram sobrepeso na infância. Uma pesquisa realizada com crianças também identificou a presença de excesso de peso nos pais como fator de risco para obesidade. A interação entre uma complexa rede de genes associados à ocorrência da obesidade e os ambientes que favorecem sua expressão tem sido apontada como justificativa para a ocorrência da obesidade entre indivíduos da mesma família.
Observou-se que o nível socioeconômico associou-se inversamente com o excesso de peso em países desenvolvidos e de forma direta em países em desenvolvimento. Dieta para emagrecer, número de horas alocadas em TV/vídeo por dia, mãe e/ou pais obesos e ocorrência de sobrepeso ou obesidade na infância associaram-se diretamente com o excesso de peso na adolescência. Foram identificados como fatores protetores o hábito de consumir desjejum e a prática de atividade física. Deste modo, as variáveis socioeconômicas, comportamentais, familiares e do início da vida devem ser consideradas nas intervenções dirigidas para este agravo entre adolescentes.
O aumento do excesso de peso entre os jovens de diversas regiões do mundo é uma realidade incontestável. O reconhecimento da complexidade de seus determinantes e a mobilização de diversos setores da sociedade para a formulação de ações de promoção à saúde e prevenção deste agravo é um dos desafios atuais na agenda da saúde pública mundial. Apesar das limitações na comparação e na análise dos estudos selecionados, a revisão que fizemos aponta um conjunto de fatores socioeconômicos e comportamentais que se mostraram associados ao excesso de peso entre adolescentes e que são passíveis de intervenção, além de evidenciar grupos populacionais nos quais a chance de ocorrência deste agravo é maior.
Intervenções dirigidas aos adolescentes, tanto em nível coletivo quanto em nível individual, e que levem em conta os fatores identificados se fazem necessárias. Além destes, outros fatores de natureza ambiental, cultural e política ainda pouco explorados devem ser considerados, dada a complexidade e dinamismo da rede de determinação do excesso de peso neste grupo etário ainda muito permeável às alterações vividas pelas sociedades.
O Prêmio Jovem Cientista deste ano fez um convite aos jovens para que pensem a segurança alimentar e nutricional em sua própria esfera. Soluções para a obesidade são urgentes a começar pelos casos em crianças e adolescentes. Só no Brasil, sete milhões de adultos têm obesidade mórbida e não queremos que esse número aumente ainda mais. Somos 5º país com mais obesos no mundo e é preciso reverter este quadro.
* Letícia de Oliveira Cardoso é nutricionista e pesquisadora em saúde pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz
Matéria publicada no site Época 

Retirado :http://www.educacaofisica.com.br/blogs/grupos-especiais2/sobrepeso-e-obesidade-atingem-criancas-e-adolescentes-cada-vez-mais-cedo/

terça-feira, 16 de junho de 2015

Saiba como comer antes e após atividade física

por Nutricionista Letícia Bertoldi Sanches - CRN3 1896

Nutrição Esportiva é um ramo da Nutrição que gera muitos mitos e confusões, pois as recomendações específicas disponíveis para atletas de alta performance muitas vezes são extrapoladas e passadas de maneira errada para praticantes de atividade física. Para os praticantes de atividade física uma dieta equilibrada e balanceada, que atenda às recomendações para a população em geral, é suficiente para a manutenção da saúde e possibilita alcançar bom desempenho físico.
A alimentação balanceada para estas pessoas deve ser variada e composta por diferentes grupos alimentares, rica em fibras alimentares e pobre em gordura saturada, com fracionamento de 4 a 5 refeições diárias, em quantidade suficiente para manutenção de saúde e para um bom desempenho físico.
Muitas dúvidas aparecem quando falamos na alimentação antes e após o treino. A primeira dúvida é em relação ao que e quanto comer. 



Esta refeição dependerá do horário em que será realizada a atividade física, devendo sempre respeitar os horários e o tempo de digestão de uma refeição completa. Nunca praticar atividade física de estômago cheio, pois desconfortos (náuseas e vômito) podem aparecer. Para quem pratica atividade física antes do café da manhã, deve sempre fazer um lanche rápido, que seja de fácil digestão e ofereça energia suficiente para garantir qualidade e desempenho durante o exercício

O mesmo deve ser feito para quem pratica atividade física à tarde, onde o objetivo desta refeição é fazer com que o esportista/praticante de atividade física não sinta-se fraco e nem lento antes e durante a atividade. Após o treino, tanto de manhã como à tarde, o ideal é que se faça uma refeição completa, como café da manhã, almoço ou jantar.
Depois aparecem dúvidas quanto aos horários antes e após o treino. Para antes do treino, a recomendação é de fazer uma grande refeição, café da manhã ou almoço, de 2 a 4 horas antes do exercício. Se o tempo entre a última refeição e o horário do início do treino for inferior, priorize apenas os carboidratos, dispensando as proteínas e as gorduras em geral, pois eles garantem energia e não causam desconforto na hora do treino. 
Caso realize o treino antes do café da manhã ou logo na saída do trabalho (final da tarde), tente fazer um lanche rápido e leve, priorizando os carboidratos, se possível de 30 minutos a 1 hora antes do treino, pois assim o esportista não sentirá desconforto.

Já após o treino, para melhorar a recuperação muscular, é necessário comer nos primeiros 30 minutos após o treino e fazer outra refeição após este período, se possível até 3 a 5 horas após o treino ou atividade física. Para esta recuperação após o treino, a melhor alternativa de consumo de alimentos é combinar carboidratos e proteínas, que são importantíssimos para a recomposição muscular, evitando fadiga crônica, preservando o desempenho esportivo e a saúde.
Não devemos esquecer da hidratação antes, durante e após o treino para repor as perdas hidroeletrolíticas, além de garantir que o desempenho físico seja alcançado e problemas de saúde sejam evitados. Porém este assunto será discutido em um próximo artigo.
Fonte:  ANutricionista.Com - Letícia Bertoldi Sanches - CRN3 18967 -Nutricionista em Jaboticabal.
Retirado de http://www.anutricionista.com/como-comer-antes-e-apos-atividade-fisica.html

quinta-feira, 11 de junho de 2015

O jovem e as estrelas-do-mar

Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. 

Todas as manhãs, ele passeava pela praia, olhando as ondas. 
Assim ele se inspirava e, à tarde, ficava em casa, escrevendo. 
Um dia, caminhando pela areia, ele observou um vulto que parecia dançar. 
Chegou mais perto e viu que era um jovem pegando, na areia, as estrelas-do-mar, uma por uma e jogando-as depois de volta ao oceano. 



- E aí? – disse lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia. 
- Por que você está fazendo isso? 
– perguntou o escritor, furioso.
 - Não vê que a maré baixou e o Sol está brilhando forte? 
Se estas estrelas ficarem aqui na areia vão secar ao sol e morrer! 
O escritor até que achou bonita e louvável a intenção do garoto, mas deu um sorriso cético e comentou: 
- Só que existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. 

Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz? 
-Pra esta, eu fiz diferença. Naquela tarde, o escritor não conseguiu escrever. 

De noite, mal conseguiu dormir. 
De manhãzinha, foi para a praia.
 O jovem pegava as primeiras ondas do dia com sua prancha. 
Quando saiu do mar e foi para a areia, encontrou o escritor. 
Juntos, com o Sol ainda manso e começando a subir, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

“Não basta comer chia para emagrecer”, alerta médico

Nutrólogo do Hospital do Coração de São Paulo comenta sucesso de semente mexicana


Uma ferramenta útil, mas não um remédio milagroso para emagrecer. É assim que o médico Celso Cukier, do HCor (Hospital do Coração) de São Paulo, vê a chia – semente da planta chamada sálvia-holandesa. 

Segundo o nutrólogo, é preciso ter cautela antes de incluir qualquer produto com propriedades que ajudem a perder peso ou medidas na alimentação. 

- Não adianta ingerir chia antes das principais refeições e, ao longo do dia, se empanturrar de leite condensado. Ninguém emagrecerá assim. Quando a gente fala em perda de peso, deve pensar primeiramente na modificação de gasto de energia corporal. O que se consegue principalmente com mudança de hábitos alimentares e de prática regular de atividades físicas. 



Mas o médico concorda, sim, que a sementinha mexicana – usada há mais de mil anos para sustentar guerreiros indígenas durante tempos de alimentação escassa – presta um excelente serviço à nossa saúde. 

- A chia tem uma característica muito importante [para o emagrecimento]. Ela aumenta até 12 vezes de tamanho quando em contato com água ou outros líquidos, por conta de suas fibras solúveis. Quando a ingerimos, então, ela faz volume no estômago. Cerca de 30 minutos depois, começa a chegar ao intestino. Com isso, os hormônios que avisam ao cérebro que o corpo já foi alimentado começam a entrar em ação, ativando mais rapidamente a saciedade. Assim, é possível controlar melhor a fome. 

Funciona, explica Cukier, como aquela entrada (o “couvert”) servida em um restaurante chique. Os petiscos, colocados à mesa entre 20 e 25 minutos antes de o prato principal ficar pronto, acabam nos saciando. E quem come demais acaba perdendo a fome antes de degustar o que pediu ao garçon. 

- Para completar, no intestino grosso, essas fibras solúveis servem de alimento para as bactérias benéficas, que formam a nossa flora intestinal. Isso é comprovadamente uma forma de prevenir doenças graves, como o câncer. 

Mas o nutrólogo explica que qualquer “ferramenta” para ajudar no emagrecimento precisa ser usada por um certo tempo para dar resultado duradouro. 

- Não adianta comer chia por um mês e, depois que se cansar, voltar à dieta anterior. A sua célula de gordura não é destruída em 30 dias. Ela é desativada. E isso leva muito tempo para acontecer.

Retirado de http://entretenimento.r7.com/receitas-e-dietas/noticias/-nao-basta-comer-chia-para-emagrecer-alerta-medico-20120223.html