domingo, 25 de setembro de 2016

Por que a dieta do “jejum intermitente” não é uma boa ideia

Nova queridinha das celebridades, a dieta 'intermittent fasting' consiste na restrição extrema de calorias em dias alternados. Quem exagera no jejum, porém, está colocando a saúde em risco 


No mundo das celebridades, as dietas seguem a mesma lógica das coleções de roupas: a cada estação tudo muda. Já estiveram na moda dietas nas quais se come apenas proteína, somente sopa, e, argh!, até um regime baseado no consumo de chás e sucos de limão e pimenta, mais conhecida como “detox”. A dieta do momento é o jejum intermitente – intermittent fasting, em inglês. Ela prega uma redução extrema na quantidade de calorias ingeridas por um determinado período, que pode variar bastante. Alguns adeptos pulam uma refeição por dia, outros comem muito pouco durante um ou dois dias por semana e há quem leve a abordagem ao limite e afirme que chega a jejuar por até dez dias seguidos – uma insensatez sem tamanho, é bom frisar.





Gurus – Como qualquer dieta abraçada por estrelas de Hollywood, há “gurus” e livros por trás da abordagem que supostamente validam a sua eficácia. Michael Mosley, médico, celebridade da televisão britânica e autor do livro The Fast Diet(“A dieta do jejum”, sem edição em português), lançado neste ano, recomenda a seus pacientes que, duas vezes por semana, consumam um quarto das calorias que ingerem em um dia normal e que, no restante dos dias, comam normalmente. Ele afirma que suas dicas são baseadas em evidências cientificas e que viu os resultados em si mesmo após seguir a sua própria dieta.
“Comecei a olhar para a restrição calórica e vi que as pesquisas sobre isso são realmente boas. É praticamente a única coisa que prolonga a vida. Mas eu nunca poderia me imaginar sem comer as coisas que eu amo. Então eu comecei a investigar o jejum intermitente como uma forma de controlar as calorias”, disse Mosley em entrevista ao site The Huffington Post. O médico diz ter conseguido perder peso e melhorado seus níveis de colesterol e resistência à insulina. Ao mesmo tempo, sua conta bancária, ironicamente, engordou bastante.

Por que a dieta do “jejum intermitente” não é uma boa ideia

Nova queridinha das celebridades, a dieta 'intermittent fasting' consiste na restrição extrema de calorias em dias alternados. Quem exagera no jejum, porém, está colocando a saúde em risco 


No mundo das celebridades, as dietas seguem a mesma lógica das coleções de roupas: a cada estação tudo muda. Já estiveram na moda dietas nas quais se come apenas proteína, somente sopa, e, argh!, até um regime baseado no consumo de chás e sucos de limão e pimenta, mais conhecida como “detox”. A dieta do momento é o jejum intermitente – intermittent fasting, em inglês. Ela prega uma redução extrema na quantidade de calorias ingeridas por um determinado período, que pode variar bastante. Alguns adeptos pulam uma refeição por dia, outros comem muito pouco durante um ou dois dias por semana e há quem leve a abordagem ao limite e afirme que chega a jejuar por até dez dias seguidos – uma insensatez sem tamanho, é bom frisar.




Gurus – Como qualquer dieta abraçada por estrelas de Hollywood, há “gurus” e livros por trás da abordagem que supostamente validam a sua eficácia. Michael Mosley, médico, celebridade da televisão britânica e autor do livro The Fast Diet(“A dieta do jejum”, sem edição em português), lançado neste ano, recomenda a seus pacientes que, duas vezes por semana, consumam um quarto das calorias que ingerem em um dia normal e que, no restante dos dias, comam normalmente. Ele afirma que suas dicas são baseadas em evidências cientificas e que viu os resultados em si mesmo após seguir a sua própria dieta.
“Comecei a olhar para a restrição calórica e vi que as pesquisas sobre isso são realmente boas. É praticamente a única coisa que prolonga a vida. Mas eu nunca poderia me imaginar sem comer as coisas que eu amo. Então eu comecei a investigar o jejum intermitente como uma forma de controlar as calorias”, disse Mosley em entrevista ao site The Huffington Post. O médico diz ter conseguido perder peso e melhorado seus níveis de colesterol e resistência à insulina. Ao mesmo tempo, sua conta bancária, ironicamente, engordou bastante.